Trânsitos Narrativos no Atlântico Negro: Francisco Félix de Souza em Múltiplas Versões
DOI:
https://doi.org/10.21747/21832242/litcomp40a1Palavras-chave:
O Vice-Rei de Uidá, O Último Negreiro, Cobra Verde, Francisco Félix de Souza, Atlântico NegroResumo
O artigo focaliza dois romances – O Vice-Rei de Uidá, de Bruce Chatwin (1987; 1998) e O Último Negreiro, de Miguel Real (2007) – e o filme Cobra Verde, de Werner Herzog (1987), tomando a personagem histórica Francisco Félix de Souza como fio condutor para pensar as relações entre ficção e história na construção de um imaginário acerca de um capítulo da história do Atlântico Negro. Apoiados nos discursos do campo histórico, analisamos uma rede de relações interdisciplinares e intertextuais cooperativas, com ênfase nas Ciências Sociais. Essas redes são trazidas ao diálogo no qual o Atlântico Negro, pelo viés dominante da literatura, é lido como local de passagem privilegiado de textos que provocam a verdade histórica e demandam da teoria um pensamento híbrido, misto de ficção, teoria e reflexão histórica.