Silêncio ou força: a 'desescrita' de Maria Velho da Costa
DOI:
https://doi.org/10.21747/21832242/litcomp42a10Palavras-chave:
Maria Velho da Costa, Linguagens narrativas, Modernismo tardioResumo
Neste artigo, pretendemos mostrar como as crónicas jornalísticas reunidas por Maria Velho da Costa em Desescrita constituem um importante ponto de viragem entre o seu primeiro romance, Maina Mendes, e a sua ficção subsequente. Para esse efeito, dedicamos uma especial atenção ao problema da linguagem verbal e à forma como esta é transfigurada de forma a criar uma literatura nova, livre dos constrangimentos de uma tradição patriarcal obsoleta.