Apresentação
DOI:
https://doi.org/10.21747/21832242/litcomp43apPalavras-chave:
Cânone LiterárioResumo
Neste volume n. 43, outr@s corp@s, outras cidades, novas formas de habitar, arte do encontro entre a crítica – nossa forma própria de produzir “literatura” -, o poético (que no fim nos define como área de saber) e o compromisso que faz do exercício crítico-literário, também, um gesto ético fundado no social: aqui, não se fala “por”, mas se fala “com”, conforme bem nos ensina Antonio Gramsci, em seus Cadernos do Cárcere (s/d).
Numa palavra: esse número, com suas intervenções diversificadas, diversas e identitariamente marcadas pela diversidade (e os textos da secção Varia estão em sintonia com esta orientação), quer, à sua maneira, demarcar (por que não, fundar) também a emergência de novas formas de Beleza. Não de um Belo aos gostos clássicos que, no fim, reforçam lugares-comuns e excludentes; todavia, lugares onde “o bom e o belo”, distintamente distinguíveis, também nos estudos literários pela sigla inglesa WASP (White, Anglo-Saxon & Protestant). Aqui, outras Belezas, como aquelas de Al Berto, para quem valia a possibilidade de “(...) morrer numa overdose de beleza”