Luís Alberto de Abreu e a peça "Um dia ouvi a Lua": a poética aristotélica como cânone

Autores

  • Luís Faria

DOI:

https://doi.org/10.21747/21832242/litcomp43a11

Palavras-chave:

Luís Alberto de Abreu, Aristóteles, Cânone, Poética, Um dia ouvi a Lua

Resumo

Por meio da leitura de Um dia ouvi a Lua, texto de Luís Alberto de Abreu, este artigo discute como o uso da linguagem popular brasileira e de procedimentos teatrais épicos constituem os mecanismos de trabalho desse dramaturgo brasileiro. Esses mecanismos permitem ao autor edificar sua própria poética dramatúrgica, baseada na estrutura da narração, do contar histórias. Procura-se evidenciar que Abreu parte de um diálogo com o cânone aristotélico da Poética, atendo-se àquilo que Aristóteles considera sobre o gênero épico e trazendo essa discussão à realidade brasileira. Constitui, então, uma forma contemporânea de arte teatral que não nega o cânone e também não o aceita de modo dogmático. 

Downloads

Publicado

2021-02-16

Como Citar

Faria, L. . (2021). Luís Alberto de Abreu e a peça "Um dia ouvi a Lua": a poética aristotélica como cânone. Cadernos De Literatura Comparada, (43), 175–191. https://doi.org/10.21747/21832242/litcomp43a11