Ser como o mar, voltando sempre: Max Martins e a tendência-espiral
DOI:
https://doi.org/10.21747/21832242/litcomp46a6Palavras-chave:
Max Martins, poesia moderna, poesia paraense, espiral, torsoResumo
Em oposição a certa proposta moderna de temporalidade teleológica, este ensaio evoca a poética de Max Martins, em uma leitura da tendência-espiral, para analisarmos os efeitos e desdobramentos de uma perspectiva curvilínea, recursiva, espaçante, tanto para a percepção das diferenças do moderno na poesia brasileira, quanto para uma teoria da poesia. Para tanto, estabelece-se um diálogo, sobretudo, com o pensamento morfológico de Goethe, com as fórmulas plásticas e patéticas de Aby Warburg e com a noção de erotismo de Georges Bataille.