Do fundo do mato virgem ás telas cinematográficas: silêncios em Macunaíma
DOI:
https://doi.org/10.21747/21832242/litcomp46a9Palavras-chave:
silêncios, Macunaíma, Mário de Andrade, Joaquim Pedro de AndradeResumo
Este artigo empreende uma reflexão que busca detectar e comparar ocorrências de silêncio e suas possibilidades de sentido no texto artístico-literário de Macunaíma – de Mário de Andrade – e no filme homónimo – de Joaquim Pedro de Andrade. Passíveis de investigação estética, as construções de silêncio abundam nas duas obras, até porque os silêncios são elementos essenciais de qualquer linguagem. As reflexões encontram-se ancoradas nos estudos relacionados ao tema do silêncio de Eni Orlandi (2007), David Le Breton (1999), Santiago Kovadloff (2003), entre outros. Aspira-se a contribuir com o debate acerca das formas de silêncio construídas na literatura e no cinema.