Formes perverses, voix ob-scènes dans le théâtre contemporain (Sade, Sacher-Masoch, Crébillon Fils)

Autores

  • Alexandra Moreira da Silva

Palavras-chave:

dramaturgia, teatro, literatura, adaptação, reescrita

Resumo

Nos anos 70, o trabalho de reescrita e de adaptação de textos não teatrais é muitas vezes obra do encenador e por isso mesmo integrado num projecto mais amplo – o da “escrita cénica”. Nas duas últimas décadas do século XX, assistimos a um reinvestimento dos próprios autores de teatro em práticas experimentais que visam reescrever e/ou adaptar materiais tão diversos quanto o romance, o diário, o texto filosófico, ou mesmo o texto científico. A partir da análise das adaptações teatrais dos romances de Sade, de Sacher-Masoch e de Crébillon Fils, este trabalho propõe uma reflexão sobre o gesto de reescrita e/ou de adaptação enquanto espaço privilegiado de numerosos transbordamentos e contaminações – do texto pela cena e da cena pelo texto – e sobre a sua contribuição decisiva para o carácter híbrido da escrita dramática contemporânea.

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Publicado

2009-06-01

Como Citar

Moreira da Silva, A. (2009). Formes perverses, voix ob-scènes dans le théâtre contemporain (Sade, Sacher-Masoch, Crébillon Fils). Cadernos De Literatura Comparada, (20), 56–72. Obtido de https://ilc-cadernos.com/index.php/cadernos/article/view/213

Edição

Secção

Artigos