Corpos perigosos: perversão e jogo

Autores

  • Margarida Gil dos Reis

Palavras-chave:

corpo, Cindy Sherman, Diane Arbus, Nan Goldin, fotografia, metamorfose

Resumo

O corpo tornou-se um dos objectos privilegiados na arte das últimas décadas. "Escolha o corpo que queira e ele será seu (por um preço)" (Elizabeth Grosz). As obras de Cindy Sherman, Diane Arbus e Nan Goldin reflectem o protagonismo dado ao corpo, que contempla e é contemplado. A partir da fotografia das três artistas, pretende-se identificar algumas estratégias de perversão na representação do corpo, passando pela forma como, na busca da (im)perfeição estética, se desafia o espectador a entrar numjogo ficcional, invertendo os papéis. Partindo do princípio de que o corpo fotografado pode ser mutável, tenta-se mostrar
como a partir da metamorfose, da criação do efeito de estranhamento ou de uma mise en scène, a perversão se pode assumir como o exótico (Susan Sontag) ou como uma forma de dominar a "pulsão da morte" (Roland Barthes).

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Publicado

2009-06-01

Como Citar

Gil dos Reis, M. (2009). Corpos perigosos: perversão e jogo. Cadernos De Literatura Comparada, (20), 121–144. Obtido de https://ilc-cadernos.com/index.php/cadernos/article/view/217

Edição

Secção

Artigos