Viagem e Morte na Literatura Contemporânea (Coetzee, Lobo Antunes e Bernardo Carvalho)
Palavras-chave:
viagem, morte, nomadismo, literatura contemporânea, alteridadeResumo
Escrever sobre a viagem não se reduz à descrição de explorações, de conquista e observação relacionada com certos lugares. O conceito de escrita vinculado ao de literatura de viagem cai mais além. Maria Alzira Seixo propõe que pensemos na escrita de viagem como configuração discursiva que interroga, hoje, os aspectos culturais e políticos do pós-colonialismo, espcialemnte o nomadismo, os acontecimentos migratórios, as novas configurações históricas. Nessas páginas nos ocuparemos brevemente da relação que a escrita da viagem estabelece com o sentido do limite e da morte em obras como Mongólia (2003), de Bernardo Carvalho, As Naus (1988), de António Lobo Antunes e Foe (1986), de J. M. Coetzee.