As Outras Cores do Mundo: Uma leitura na perspectiva zoopoética do poema "A Pega", de Ana Luísa Amaral
DOI:
https://doi.org/10.21747/21832242/litcomp51a7Palavras-chave:
Mundo, zoopoética, “dar a voz ao outro”, poiesis corporalResumo
Neste ensaio, proponho uma leitura de alguns poemas de Ana Luísa Amaral com o objetivo de explorar certos eixos de uma zoopoética presente no seu universo poético. Em particular, os poemas de interesse incluem alguns da secção “Quase em Écloga, Gentes”, com especial atenção ao poema “A Pega: as outras cores do mundo”, ambos integrados no livro Mundo (2021). Argumenta-se que esta zoopoética, desenvolvida na poesia de Amaral, manifesta-se numa atenção ontológica especial aos seres não-humanos e, sobretudo, na preocupação em atribuir-lhes “uma voz própria” (ao outro). Esta abordagem fundamenta-se teoricamente nas ideias de Aaron M. Moe sobre zoopoética, que reconhecem nos animais não-humanos uma voz poética própria, expressa através de uma poiesis corporal.
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