Figurações e transfigurações do espaço geopoético em Romance d’A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta, de Ariano Suassuna

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21747/21832242/litcomp38v5

Palavras-chave:

Imaginário, Espaço geopoético, Memória, Imaginação, Cultura sertaneja

Resumo

A obra literária revela-se um território de imagens e de símbolos organizados e combinados entre si, cujas fronteiras indicam apenas uma ilusória interrupção no movimento contínuo das personagens e dos leitores que o habitam. Estes fazem parte de um imaginário geopoético gerador de efeitos de sentido diversos que, mesmo quando desvelada sua topografia literária (temas, motivos, cenários e intrigas), não se restringem a unívocas delimitações de lugares (espaços físicos) e momentos (tempos particulares), mas se revelam superfícies “transrepresentacionais”, crivadas de ambiguidades e analogias, capazes de recobrir, ao mesmo tempo, uma diversidade de outros lugares e momentos. Nesta investigação, partimos da interpelação da realidade sertaneja enquanto figuração literária cada vez mais elaborada no plano de uma ação imaginante, verificando na abertura conferida à imaginação a ação poética do personagem ficcional sobre a realidade do sertão que o circunda e o consome.

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Publicado

2018-07-04

Como Citar

Narvaes, G. de A. (2018). Figurações e transfigurações do espaço geopoético em Romance d’A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta, de Ariano Suassuna. Cadernos De Literatura Comparada, (38), 391–406. https://doi.org/10.21747/21832242/litcomp38v5